Normal, seca, oleosa ou mistura: que tipo de pele tem?
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Muitas vezes ouvimos falar sobre diferentes tipos de pele: normal, seca, oleosa ou mista. Mas o significa ao certo? Como posso saber qual o seu tipo de pele?
Em geral, o tipo de pele responde a um conjunto de características específicas (e óbvias da nossa pele) que nos permitem classificá-la como normal, seca, oleosa ou mista.
Essa classificação, é importante porque nos permite identificar os 4 tipos mais comuns de pele e, ao mesmo tempo, as suas necessidades estéticas específicas.
Saiba como conhecer o seu tipo de pele para escolher o tipo cosmético mais adequado para si.
O estado ideal da pele representa um equilíbrio entre estrutura e funcionalidade que permite manter a sua integridade a todos os níveis e parecer suadável, suave, macia e elástica. Numa palavra: perfeita.
Embora muitas vezes falemos de um ideal de beleza estética da pele, na realidade, para o nosso corpo, é acima de tudo uma questão de manter a nossa primeira linha de defesa contra o exterior.
A pele representa um órgão muito importante: cobre nosso corpo e protege-o è superfície de potenciais ataques externos.
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#ORGULHONAPELE Normal? Seca? Oleosa? Ou mista? Descubra que tipo de pele tem!
A sua integridade estrutural, funcionalidade e capacidade de reagir a qualquer tipo de estímulo ou ataque, tornam-se elementos essenciais para nossa saúde e também para a nossa beleza.
Esres elementos são também fortemente influenciados uns pelos outros num jogo de equilíbrios, em que certos aspectos e componentes condicionam o nosso tipo de pele.
A camada superficial da pele é a epiderme, uma estrutura multicamada que cobre a derme e consequentemente a hipoderme.
As células epidérmicas, da camada basal mais profunda à camada superficial do estrato córneo, enfrentam um ciclo de vida que as transforma em queratinócitos, células ricas em queratina, e mais tarde células mortas com o surgimento de células escamosas.
As células mortas libertam-se naturalmente da superfície.
Os queratinócitos são vivem pouco tempo, mas criam uma estrutura resistente a qualquer tipo de ataque externo. Representam, portanto, um elemento essencial para tornar a pele uma barreira forte e resistente a ataques externos.
Alterações na troca celular contínua ao nível da superfície da pele, por exemplo, acelerações ou inibições das mesmas, podem, portanto, alterar as características da pele ideal.
O estrato córneo à superfície da pele é composto pelas células. O estrato sobre o qual o estrato córneo repousa é composto de queratinócitos e sua homogeneidade e integridade são garantidas pela sua capacidade de sintetizar ceramidas.
As ceramidas são substâncias gordurosas que “cimentam” os queratinócitos, tornando a pele superficial resistente e impermeável à água. Além disso, tornam a epiderme compacta e impedem não apenas a entrada, mas acima de tudo, a perda de água para as áreas mais profundas da pele.
O filme hidrolipídico ou FHL é caracterizado por ser uma barreira impermeável ao exterior e ao pH ácido, sendo constituído principalmente por sebo (95%) e suor.
É uma camada fina que cobre a nossa pele dando-lhe suavidade, uma vez que assegura tanto o teor de água, como a hidratação e as trocas de água com o ambiente, em particular as perdas de água insensíveis ou TEWL (Trans Epidermal Water Loss), bem como a passagem de outras substâncias do interior para o exterior da pele.
Alterações na composição do FHL refletem-se, portanto, nas propriedades e funcionalidades da pele, tornando-a seca, oleosa ou mista, mas também enfraquecendo sua capacidade de defesa para o exterior e sua sensibilidade.
É um dos componentes mais importantes do FHL, um fator determinante na regulação da hidratação normal da pele.
O NMF (Fator Hidratante Natural) consiste em aminoácidos misturados com substâncias açucaradas e se distingue pela sua capacidade de reter água, em particular a água presente no meio ambiente.
Desta forma, o NMF mantém uma humidade muito leve na superfície do FHL e retarda a desidratação da pele, evitando a evaporação da água na sua superfície.
Se um ou mais desses fatores forem alterados, a pele pode tornar-se seca, oleosa ou mista.
A partir da definição de pele ideal, identificamos vários tipos de pele entre com diferentes características e causas. Conheça os cosméticos adequados para manter, prevenir ou reequilibrar o seu tipo de pele.
A pele normal é o tipo de pele que melhor se adapta a ataques externos e hábitos pouco saudáveis, reagindo quase que da maneira ideal para voltar o mais próximo possível das suas características ideais.
Podemos dizer que a pele ideal está mais próxima do conceito de utopia do que da realidade e, nesse sentido, é a que mais se aproxima do conceito de perfeição.
A pele das crianças poderia representar melhor a ideal, mas, se analisada em profundidade, devemos limitar-nos ao conceito de normalidade, pois haverão sempre alterações mínimas da pele que exigem algum cuidado.
Todos estes aspectos podem ser resumidos numa palavra: equilíbrio.
O conceito de equilíbrio explica como uma pele normal mantém a sua estrutura normal, funcionalidade e resistência, apesar do meio ambiente e dos diferentes hábitos.
Na prática, é um tipo de pele que não só se adapta e resiste a estímulos externos ou internos que poderiam alterá-la, mas reage com o objetivo de restaurar o seu equilíbrio fisiológico, isto é, a sua normalidade.
Assim, a pele normal pode ser:
Em todos esses casos, o importante é saber ““ouvir”” a sua pele e responder no momento certo com a solução de que precisa.
Quem tem uma pele normal, além de uma dieta saudável e estilo de vida, também deverá tomar cuidado para não escolher um sabão agressivo que possa alterar o filme hidrolipídico da sua pele.
Um óleo para o corpo ou uma emulsão O/A com uma fase interna alta (isto é, com uma fase oleosa, muito concentrada e em uma porcentagem maior que a fase aquosa externa) podem ser aliados para prevenir possíveis alterações do filme hidrolipídico, bem como da estrutura da camada mais superficial da pele.
É também importante escolher o cosmético mais adequado para suportar o ambiente externo com base nas estações do ano. Por exemplo, no inverno, com o frio, as mãos estão sempre expostas ao vento e às geadas, assim como no verão, após a exposição ao sol, a pele deve ser sempre nutrida e protegida.
A pele seca é áspera, frágil e facilmente irritada. Repuxa e fica vermelha quando entra em contato com a água, podendo descamar e nunca é brilhante, nem na zona T (na testa, nariz e queixo) que geralmente produzem mais sebo.
A pele seca está com sede, mas também está com fome, pois não é apenas falta de água ou desidratação, mas também a ausência de nutrientes essenciais úteis para manter a sua suavidade, brilho, elasticidade e hidratação natural.
De facto, a pele seca necessita de água, mas também de lipídos, nutrientes ou ““matéria prima”” para preservar o filme hidrolipídico e garantir uma ação de cimentação temporária das células superficiais na ausência de ceramidas.
Água e lipídos ou gorduras são elementos caracterizados pela sua fraca afinidade química e, portanto, não se misturam. Se colocarmos água e óleo em um copo, temos o teste prático, observando a clara separação entre as duas fases, aquosa e oleosa.
Mas quando se trata de pele, podemos ver como a ““complexa máquina do homem”” foi capaz de explorar essas diferenças para preservar a fisiologia e estrutura anatómica da pele.
A hidratação da pele e concentração de água livre ou ligada está relacionada com a integridade do estrato córneo, com a funcionalidade protetora do filme hidrolipídico da pele e com a concentração de NMF, fatores que estão interconectados.
A falta de um desses fatores causa perdas de água livre, especialmente na presença de condições ambientais desfavoráveis, hábitos alimentares e estilos de vida menos saudáveis. Na prática, a pele seca não precisa de ser só hidratada, mas também nutrida.
A pele seca é a consequência direta de:
Para tal, há fatores internos e externos que favorecem estas alterações:
A pele oleosa é caracterizada por uma produção excessiva de sebo pelos folículos pilosos que se manifesta com uma aparência brilhante e oleosa, não só na área T, mas em todo o rosto.
Além disso, a pele oleosa é caracterizada por poros mais ou menos dilatados que tendem a desenvolver pontos negros, resultado da concentração de sebo e acumulação de corpos estranhos, espalhados no rosto e noutras partes do corpo.
A pele oleosa tende a evoluir para uma pele com tendência acneica particularmente rica em sebo devido à reatividade excessiva a estímulos internos e/ou externos. Geralmente, a pele oleosa é uma pele particularmente reativa e sensível a estímulos internos e externos.
A falta de ceramidas e/ou uma filme hidrolipídico alterado desencadeiam uma reação que produz abundante sebo a fim de preencher suas deficiências lipídicas e retornar a um estado de integridade estrutural.
Quando se trata da pele, o corpo tenta favorecer o reequilíbrio dos elementos que garantem sua função natural como barreira protetora do corpo humano, como primeira linha de defesa.
Portanto, a pele oleosa é frequentemente o resultado de uma resposta excessiva à deficiência lipídica cutânea.
Isso explica o motivo pelo qual as pessoas com pele oleosa não devem usar sabões desengordurantes: a remoção do excesso de sebo alimenta ainda mais sua produção, entrando num ciclo vicioso.
Quais são as principais causas da pele oleosa?
A pele oleosa precisa de cuidados de limpeza diários, de manhã e à noite, com sabões suaves que não removem o filme hidrolipídico e produtos astrigentes, como tónicos, que limitam a dilatação dos poros e que os mantêm a sua superfície ““adequadamente desinfetada”“, limitando o ataque de microrganismos que favorecem o desenvolvimento de comedões e acne.
Além disso, deve-se escolher um cosmético que equilibre a produção de sebo, nutrindo a pele com os lipídos que ela necessita e com ingredientes que equilibram o sebo, como Alecrim, Rosmaninho, Limão e muitos outros.
Esses produtos geralmente têm um componente de gordura e preferem cremes O/A ou geles com ação normalizadora de sebo, normalizante e hidratante.
A pele mista é provavelmente o tipo de pele mais comum e frequentemente ligado a cuidados de pele incorretos aliados à exposição diária à sua poluição e à variabilidade sazonal do ambiente.
A pele mista tende a ser particularmente gordurosa na área T (nariz, testa e queixo), e mais seca nas bochechas, e na pele redor dos olhos, mãos, cotovelos e pernas.
Além disso, no rosto, podem ser destacadas duas situações:
A pele mista é a consequência de:
A pele mista precisa de cosméticos que reequilibrrm a sua estrutura e funcionalidade, bem como a adoção de uma dieta variada e equilibrada, rica em frutas e vegetais e de uma vida mais saudável.
Em particular, deve ter-se o cuidado na escolha do sabão certo para a limpeza do rosto e do corpo e, ao mesmo tempo, na escolha dos tónicos, máscaras e outros produtos cosméticos com ação direcionada.
No que diz respeito a cremes, óleos e geles, o produto de normalização mais adequado para áreas muito secas ou muito gordurosas da pele do rosto e do corpo também deve ser escolhido cuidadosamente.
Agora que já sabe qual o seu tipo de pele, basta escolher o cosmético mais adequado para si. Todo tipo de pele normal, seca, oleosa ou mista tem suas necessidades… Conhecê-las vai ajudá-la a fazer escolhas direcionadas para sua beleza e saúde!!
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